quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Desmistificando o problema da educação no Brasil


Resolver o problema da educação e promover o ensino de qualidade é a meta de vários países. Segundo as autoridades resolver o problema da educação geraria diminuição na desigualidade social, aumento da qualidade de vida, melhores salários para os trabalhadores, diminuição na criminalidade e consequentemente um melhor ambiente para a sociedade. Só que o buraco é muito mais embaixo e infelizmente as pessoas que vivem na latrina chamada "Brasil" acreditam em qualquer coisa que a imprensa manipuladora diz ignorando as leis do mercado e simplesmente chamando a população de burra (se bem que a grande parte é mesmo...). 


A grande verdade é que não adianta investir na educação simplesmente porque ela não é importante e não existe espaço para todos. Sentar em uma sala de aula durante anos vendo diversos assuntos que nunca serão usados na vida e que rapidamente serão esquecidos é aprendizado? Não estudar nada durante o semestre para chegar no dia da prova estudar para depois esquecer é aprendizado? Não é possível que no século XXI as pessoas precisem decorar assuntos inúteis e desnecessários que serão esquecidos. E elas tem a ilusão que um pedaço de papel chamado "prova" é capaz de dizer se uma pessoa realmente aprendeu um assunto específico. Fora que não levam em consideração a displicência e falta de interesse do estudante médio com relação ao aprendizado sendo o mesmo a grande maioria dos alunos presentes em uma sala de aula. Não se trata de estrutura mas sim do próprio aluno que tem tempo para usar a internet para uso de redes sociais, jogos online, entre outros.. Mas que não tem tempo para estudar assuntos da vida acadêmica ou escolar. As pessoas confundem preguiça e burrice com estrutura de ensino. 


Mesmo que hipoteticamente a sociedade seja completamente educada simplesmente não existe espaço para todos trabalharem simplesmente porque os empregos de menor remuneração e de menor qualificação são aqueles que se constituem a maioria. Então não adianta ter uma sociedade com alto nível de instrução sendo que não existe possibilidade da mesmo trabalhar na área de atuação. O nível de graduação para cima é simplesmente para criar uma geração de pessoas frustradas e deprimidas. Pessoas com potencial de suicídio porque perderam anos de sua vida estudando, investiram dinheiro na sua educação sem retorno algum e tiveram uma das piores dores que o ser humano pode enfrentar que é a da falta de esperança e da morte de um sonho. E por mais que algumas pessoas sejam realmente acima da média elas vão ser um talento desperdiçado porque a iniciativa privada brasileira prefere colocar pessoas próximas que são os chamados "indicados" do que uma pessoa realmente preparada sem apadrinhamento. O estudante que termina os seus estudos ainda tem que enfrentar os seres mais malignos existentes no setor privado que são os "Diabos dos Recursos Humanos" que fazem testes estúpidos e com base neles se acham capazes de dizer se uma pessoa está preparada para o cargo ou não, sendo que no fundo o cargo vai para aquele que na "Dinâmica de grupo" fala demais ou tem uma ótima aparência física. Dinâmica de grupo que pode ser representada como uma etapa em que uma pessoa tenta colocar a outra para baixo tentando desesperadamente chamar a atenção puxando saco da recrutadora e torcendo para ser o seu dia de sorte. Lembrando que a probabilidade de um Alfa não preparado ter sorte é muito maior que do que a de um Beta preparado ter sucesso. 


E para encerrar outro motivo porque não adianta estudar e ter alto nível de qualificação é porque o país não investe em tecnologia. Exportamos matéria prima somente e com preço lá em baixo porque o governo faz parcerias com grandes empresas privadas do exterior e importamos tecnologia com preço muito mais caro. Não adianta perder tempo com essa porcaria de Brasil... Quem tiver sorte que vá embora desse país, que passe em um concurso público ou nasça com muita sorte para vencer a Mega-sena. Aqui não tem salvação... Exceto para quem faz medicina. 

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